Graças a Deus, nunca me faltaram amigos dando "aquela força" para que eu continuasse a acreditar em mim, no meu potencial, enfim, que eu também sou especial!
Me senti especial quando decidi dar mais valor a mim mesma; quando passei no vestibular para Comunicação; quando superei meus bloqueios e voltei pro curso; quando me formei; durante os quatro anos em que fui colaboradora da Capricho... namorados também me fizeram sentir especial, poderosa, mas eles não contam... homem mente muito, neah, kkkkkk
Mas de qualquer forma a "grande roda" da vida girou e cá estou, passada e aprovada como "aluna especial" do Mestrado em Cultura e Turismo da Universidade Estadual de Santa Cruz! As aulas começam em agosto, estou superansiosa!!!
Então, meu projeto é sobre a "Festa de Iemanjá, que ocorre todos os anos no dia 2 de fevereiro na Praia do Rio Vermelho, em Salvador. A festa é reproduzida em praias de todo o mundo atualmente.
Por conta da sua originalidade, o turismo aproveita símbolos da cultura afro-brasileira t como atrativos para a criação de grandes espetáculos.Ao analisarmos esta festa como uma "grande performance cultural", incluiremos não só as performances rituais que fazem parte do Candomblé, como as performances que tornam o evento multicultural e pós-moderno. Cortejos com bandas de pagode e axé, presentes que não fazem parte da mitologia yorubá ( no qual deve-se oferecer flores de lírio à Orixá), o grande mercado de artefatos, e a presença de rodas de capoieira e samba de roda, são exemplos de expressões encontradas durante a celebração.
A pesquisa ainda está no início, e eu nunca estive na "Festa de Iemanjá"... mas defendo a tese de que apesar de não se tratar do cumprimento exato de uma antiga tradição, como uma "nova tradição" que surge atendendo aos interesses do capitalismo e da busca pela resistência e afirmação identitária da cultura afro, o evento não perde a sua autenticidade. Porém, devem ser criadas estratégias de preservação da cultura afro-brasileira em meio a carnavalização do evento, ora religioso, o que inclui estratégias que promovam o repeito à natureza.
Bom, acho que é isso!
Ah, este momento é especial também pq voltarei a ser aluna do meu querido professor de antropologia... ai, ai, ai, ai.... que sonho!
Não vai dar tempo de escrever quase nada... estou um pouco atrapalhada aqui fazendo uma pesquisa para tentar novamente Mestrado... em Cultura e Turismo desta vez, sobre "A Festa de Iemanjá em Salvador.
Eu amooo Clara Nunes, e a música tem a ver com a minha pesquisa...
Além disso, faço uma homenagem à minha mãe, que de onde quer que esteja, e seja de qual azul for, céu ou mar, me cobre e me guarda!