quinta-feira, dezembro 18, 2008

Eh verão chegando... uuhuuuu eu toh na Baêa

Um bis!

Se eu pudesse eu daria outra sapatada no Bush e apertaria a mão do nobre senhor que conseguiu com seu gesto expressar a vontade de todos os que querem dar um basta a esta sujeira que brota do imperialismo americano.
É muita cara de pau deste "véio" posar de pacificador depois de já ter sido comparsa dos radicais que oprimem os seus compatriotas e que acabaram com a vida de inocentes em 11 de setembro, simplesmente porque o doido quer dominar o mundo. Faria questão de estar linda no meu tamanco de madeira apelidado pelos meus amigos de "havaiana de pau"...

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Leia: http://www.espacoacademico.com.br/039/39bueno.htm


quinta-feira, dezembro 11, 2008

Quero dar uma volta de trenó!



Eu simplesmente amo o Natal! Mesmo que a minha família não seja lá muito unida essa é a minha festa preferida, até mais do que o meu aniversário. O mundo parece cheio de magia, as comidas são maravilhosas, as ruas enfeitadas, a televisão fica cheia de programas especiais e eu posso descansar.
Como eu consegui realizar neste ano muito além do que imaginava não sei o que pedir... então eu quero algo muito simples e que não custa nada: Eu quero dar uma volta de trenó com o Papai Noel! Quero estar bem pertinho do céu, quase tocar as estrelas, ter uma vista panorâmica deste momento tão único no mundo onde as pessoas ficam mais emotivas e leves (digo, de alma leve porque na verdade todo mundo acaba esquecendo de contar calorias na hora da ceia, hehehe).

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sexta-feira, dezembro 05, 2008

FÉRIAS, uhuuuuuuu!!!!

Nem acredito... Na verdade ainda tem aula quarta-feira de um curso de Extensão de História e linguagens, e uma semana de Encontro Baiano de estudantes de Letras! (tudo por um certificado, kkkk).
Mudando de assunto...
Você acredita que pode haver amizade sincera entre sexos opostos?
eu penso que...

Amizade de verdade não tem sexo, classe, cor e nem idade!

Sempre gostei de ter amigos homens porquê eles são mais sinceros. Claro, falsidade não é só um defeito feminino, mas quem já teve esta experiência sabe a diferença!
Já aconteceu comigo tanto de eu me apaixonar por um amigo como o contrário, mas o sentimento de companheirismo, pelo menos de minha parte sempre foi sincero e independente de ter segundas intenções.
Esse negócio de que amizade entre homem e mulher é sempre colorida é coisa de quem não sabe o que é ser amigo de verdade em nenhuma situação... inclusive, é possível ser amigo de gays numa boa, sem preconceito ou ficar achando que a qualquer momento vai levar uma cantada. Isso pode acontecer em qualquer relacionamento, inclusive com um ex (o que eu acho o ideal).
E apesar da rivalidade também acredito na amizade entre pessoas do mesmo sexo, tenho amigas fabulosas. E tenho amigos mais novos, mais velhos, mais agitados, mais calmos, te todo o tipo... o importante é ser amigo de verdade!

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terça-feira, novembro 25, 2008

Ui, voltei

Bom, deixa eu contar logo os íltimos acontecimentos...
  • minha irmã mais nova está grávida de 7 meses (ela estava escondendo a gravidez!) Estou muuuito feliz que vou ser titia... parece que é menina, Maria Antonia;
  • estou em Semana de Comunicação na Universidade, e vou apresentar dois artigos científicos: um sobre antropologia e cultura contemporânea e outro sobre inclusão sociodigital do Candomblé (o último se for aceito será o tema de minha monografia... vou visitar terreiros em quatro cidades, inclusive Salvador, claro! Axé!)
  • vou apresentar o artigo sobre o Candomblé no Encontro Baiano de estudantes de Letras e pretendo apresenta-lo também na Bienal da une em Salvador! Ufa, tanto trabalho tem que render!
  • hummm... puxa não sei mais o quê... ah, estou de mudança neste fim de semana.
  • estou mooorta de cansada... nnão durmo direito nem sei quanto tempo faz...

Bom, acho que é só! Ah, li cada texto sobre cibercultura... muito interessantes! a semana de comunicação também está sendo ótima1 ah, sou monitora de um mini-curso: Comunicação virtual e ciberativismo, demais!

Pretendo dar um ar mais "cult" ao meu blog, vou mais caprichar nos posts, mas só nas férias... Mas o artigo sobre antropologia e cultura contemporânea vou postar já!

Aí vai...

Antropologia e cultura contemporânea: uma abordagem discursiva acerca do imperativo tecnológico e suas implicações [1]

Camilla Ramos dos SANTOS [2]
Universidade Estadual de Santa Cruz, Ilhéus, Ba



RESUMO

Através de uma revisão bibliográfica este trabalho pretende ensejar uma discussão sob uma perspectiva crítica e culturalista acerca das transformações que ocorrem no modo de ser e estar no mundo na era digital. Com apoio nas Teorias da Comunicação, estudos em Tecnologia & Informação, Economia e Cultura Contemporânea, serão estudados o imperativo tecnológico, a esperança de transcendência depositada nas novas tecnologias e as políticas de inclusão social adotadas no contexto da cibercultura. As novas tecnologias atuam na construção do imaginário contemporâneo, figuram como estruturante central da cultura e produzem efeitos que repercutem no cotidiano do homem pós-moderno. Na contemporaneidade, a capacidade do homem em interagir com as novas tecnologias é um pressuposto para a sua informação, comunicação, para a execução de determinadas atividades laborativas, para o seu conforto e inclusão na sociedade, consagrando-se assim o devir ciborgue. O pós-humano cumpre um rito de passagem migrando do espaço real para o espaço virtual, do espaço físico para o ciberespaço. Neste espaço é realizada uma nova forma de sociabilidade que prescinde a presença física, resultado da interação entre o homem e o computador, onde ambos são agentes dotados de alteridade. O ciberespaço atualmente pode ser definido como um organismo híbrido, formado por um conjunto de cérebros humanos associados a redes de computadores conectadas por modens e fibras óticas. A cibercultura se caracteriza pela busca da desterritorialização do espaço, a instantaneidade dos fatos, além da transposição das fronteiras entre o real e o virtual, entre o homem e a máquina. Partindo destas premissas, este artigo busca apontar caminhos para a reflexão sobre as transformações socioculturais que ocorrem diante de uma ideologia que beira o totalitarismo onde as tecnologias são pressupostos de poder, cidadania e felicidade.

PALAVRAS-CHAVE: Cibercultura; Imperativo Tecnológico; e Inclusão Social.



Introdução

Desde a Modernidade quando é instituída a tecnocultura, a técnica passa a ser entendida como razão científica. O pensamento tecnológico coloca em xeque o antropocentrismo e a sua forma mais avançada, a cibernética, baseia-se em estudos que estabelecem que certas funções de controle e de processamento de informações são equivalentes entre máquinas e seres humanos.
Da convergência entre a cibernética e a telemática, a cibercultura cria relações inusitadas entre as tecnologias da informação, a comunicação e o homem pós-moderno. Engendrando uma nova realidade, o imperativo tecnológico contemporâneo estabelece certas condições que contradizem a prerrogativa da tecnoutopia, onde o avanço tecnológico é visto como um caminho para a possibilidade de acabar com todas as contradições do mundo, sejam elas de ordem social, política, econômica ou natural. No ciberespaço todos são emissores e receptores de informações na forma de sons, imagens ou textos de qualquer parte do planeta. Neste novo espaço onde são permitidas novas experiências sensoriais numa conexão generalizada, o controle sobre os fluxos de informação se apóia e se organiza através dos últimos avanços das tecnologias da comunicação e informação. Modificada a estrutura do imaginário contemporâneo, transformada a estrutura interior e material do ser humano na sua interface com sistemas artificiais, e na possibilidade de se criar sistemas autônomos que possam substituir o homem, surge a idéia de que um novo mundo pode ser construído. O pensamento cibernético defende a superação da condição puramente humana, colocando a artificialidade do mundo como forma de sobrevivência. Nesta perspectiva, a tecnologia toma para si a faculdade de libertar o homem de suas limitações, embora ainda não seja prevista a democratização efetiva dos benefícios da era digital.
Para realizar este estudo foi escolhido o tipo de pesquisa teórica, através da consulta a livros, artigos e dissertações, com apoio nas Teorias da Comunicação e estudos em Tecnologia & Informação, Economia, e Cultura Contemporânea. A idéia de produzir uma pesquisa sobre o imperativo tecnológico e a tendência pós-orgânica da cultura contemporânea surge de uma preocupação com os rumos adversos que o imperativo tecnológico impõe ao futuro do ser humano.
Através de uma revisão de literatura pretende-se analisar e discutir sob uma perspectiva crítica e culturalista a construção do imaginário através das tecnologias digitais, o pós-orgânico e a sociedade que se forma no contexto da cibercultura.
Partimos do pressuposto de que a produção tecnocientífica contemporânea persegue a artificialidade como forma de aprimoramento do homem e das suas relações sociais, e que na cibercultura a comunicação e a inclusão social dependem da interface entre o homem e a máquina.
Esta pesquisa é de relevância para estudos em Sociologia, Comunicação Social, Tecnologia & Informação, Economia, Antropologia e Cultura Contemporânea.


O imperativo tecnológico

Neste contexto histórico, a comunicação se utiliza ao máximo de tecnologias que possam permitir e assegurar o seu movimento. O “imperativo tecnológico” se refere à participação das novas tecnologias na construção da realidade contemporânea e na difusão das fantasias do imaginário, servindo de referência na produção e retransmissão da comunicação (SFEZ, 1994, p. 12).
Para Habermas (1994, pp. 46-47), a razão técnica chega a ser uma ideologia, uma dominação metódica, científica, calculada e calculante sobre a natureza e o homem. foi instituída. “A técnica é um projeto histórico social onde os interesses dominantes de uma sociedade são projetados de modo que seja decidido o destino do homem e das coisas”.
As “tecnologias do imaginário” induzem as representações culturais que imaginam o pensamento tecnológico. O computador e as demais tecnologias da comunicação e informação criam um conjunto de representações que correspondem ao “imaginário tecnológico”. Ele encontra fundamento na tecnoutopia de que através da ciência é possível transcender a condição de ser humano. Na contemporaneidade há uma espécie de enlace entre a ciência e o mítico, e nesta perspectiva a ciência é a redentora de toda a humanidade. (FELINTO, 2005, pp. 92-93),
A razão científica surge em oposição às técnicas da magia e do mítico, encarando o mito e a imaginação como produtos da irracionalidade. Os impulsos tecnológicos contemporâneos crêem na onipotência da tecnociência, instaurando práticas bem próximas de uma cultura espiritual (SFEZ, 1994, p. 245). Na era digital, o imaginário mítico aproxima a gnose, a técnica e a cibercultura. Cientistas e scholars em obras que vão da crítica literária à física, passando pela filosofia e pela biologia, sugerem uma nova forma de “religião universal”, expressando um desejo de divinação do ente que se forma nas relações ciberespaciais. O ideal da comunicação total envolve a mobilidade, a instantaneidade e a intimidade. A comunicação é prejudicada pela hipermediação da realidade que se baseia no excesso de emissões de informação. A consciência coletiva reinvidica o pós-humano, a transcendência (FELINTO, 2006, p. 03), e a repetição da realidade mediada gera a ilusão de que a ficção é expressão pura de realidade. No fluxo de informação das redes nem todas as mensagens transmitem conteúdo significante, por isso nem sempre encontram receptores para o seu discurso. Apesar de sua racionalidade, a tecnologia possui as mesmas as raízes que o mágico e o mítico, pois ambos prometem desvendar o mundo através de seu domínio (FELINTO, 2005, p. 41).
Podendo circular em meio ao multiculturalismo e a mundialização da cultura, o homem contemporâneo apresenta identidades alternativas e superficiais formadas por meio de um processo chamado de “fractalização”. O “sujeito fractal” possui múltiplas personalidades, transitórias, oscilantes, e sem transcendência alguma. (BAUDRILLARD, 1987 apud Coletivo NTC, 1996, pp. 45-46).
Dois movimentos de escala planetária em resistência à globalização hegemônica formam novas forças sociais e políticas baseadas no multiculturalismo: o cosmopolitismo, organização de Estados-nação, regiões, classes ou grupos sociais vitimizados pelas trocas desiguais do sistema capitalista neoliberal; e o Patrimônio Comum da Humanidade, conjunto das lutas pela sobrevivência digna da humanidade, como as que defendem o meio-ambiente (SOUZA SANTOS, 2002 apud SILVEIRA, 2005, p. 10).

A tendência pós-orgânica da cibercultura

A cibercultura baseia-se no pensamento cibernético, concebendo o ser humano como um arranjo de informações genéticas. A visão orgânica e não tecnológica do homem que provém da Antiguidade Clássica, do Renascimento e do Iluminismo, é ultrapassada na tecnocultura contemporânea, diante da conexão direta do ser humano com as suas expressões tecnológicas (RUDIGER, 2004, pp. 71-72).
Desde a Modernidade, devido aos contrastes mecânicos que existem entre as sensações, o corpo humano é identificado como uma espécie de máquina. Surge um pensamento de que o mundo pode vir a se tornar totalmente artificial (Ibidem, pp. 49-50). Na cibercultura este mundo será reduzido em bits com apoio nas teorias cibernéticas de Wiener que explica esta ciência como:
[...] um campo mais vasto que inclui não apenas o estudo da linguagem, mas também o estudo das mensagens como meio de dirigir a maquinaria e a sociedade, o desenvolvimento de computadores e outros autômatos [...], certas reflexões acerca da psicologia e do sistema nervoso, e uma nova teoria conjectural do método científico. (WIENER, 1984 apud KIM, 2004, p. 02).
A inteligência artificial, concebida nos primórdios da cibernética “estrutura-se em sistemas complexos dotados de memórias similares à dos humanos.” (Coletivo NTC, 1996, p. 260). Neste projeto trabalham cientistas de áreas de conhecimento como a lingüística, a psicologia, a filosofia e a ciência da computação. A intenção é criar máquinas autônomas (TEIXEIRA, 1990, p. 10).
A interface que se estabelece entre os usuários de computador e a máquina é definida por Sfez (1994, p. 246) como “tecnologia do self”, no qual nasce um segundo eu/self que constrói a sua identidade a partir da máquina.
De modo geral, na interface entre o homem e a máquina:

"O corpo sai de cena, então, para dar lugar a fantasias que prometem por um lado, uma expansão infinita de poderes da consciência e, por outro lado, a possibilidade de (re) construir os próprios padrões de consciência na forma de identidades alternativas (FELINTO, 2005, p.65)".

De acordo com Donna Haraway, pesquisadora feminista norte-americana cujo manifesto de cunho pós-modernista publicado nos anos 60 insere o termo ciborgue no campo das ciências humanas, nos dias de hoje somos todos ciborgues, uma vez que a vida contemporânea se baseia numa estreita relação entre as pessoas e a tecnologia, impossível distinguir onde começa um e termina o outro (SILVA, 2000 apud OLIVEIRA; PIZZI; GONÇAL, 2004).
O ciborgue não se confunde com a figura do robô, do andróide e nem se trata de uma espécie de inteligência artificial. O robô é constituído somente por partes mecânicas, sintéticas e não-orgânicas. O andróide, embora possua a mesma aparência de um ser humano, é puramente uma máquina assim como o robô, pois não possui em sua constituição qualquer tipo de tecido humano (PETRY, 2007).
O pós-humano é na verdade uma espécie híbrida, um ente provido de elementos artificiais que lhe conferem possibilidades, propriedades e qualidades maquínicas ou informáticas que se sobrepõem ao sentido original de ser humano. O que o diferencia dos robôs, andróides e sistemas de inteligência artificial é o fato de que obrigatoriamente possui externamente ou internamente tecido humano (PETRY, 2007).
Este ser pós-orgânico pode ser classificado como protético, interpretativo ou netciborgue. Os ciborgues protéticos são os indivíduos cujo funcionamento fisiológico depende de aparelhos eletrônicos ou mecânicos. Os interpretativos se constituem pela influência dos mass media ao serem coagidos pelo poder das tecnologias do imaginário como a televisão ou o cinema. Já os netciborgues, equivalem aos ciborgues interpretativos das redes de computadores, aqueles que navegam no ciberespaço (LEMOS, 1997, pp. 13-16).
Para Lemos (2004, pp. 164-165), o devir ciborgue está no fato de que a artificialidade está presente desde a primeira formação do homem e sociedades primitivas. Pode ser colocada como estrutura da própria humanidade, “pois o homem primitivo que de uma pedra faz uma arma e um instrumento é o antigo ancestral dos ciborgues”.
Conforme Hamit (1993), a literatura ciberpunk descreve um tipo de interface direta de um sistema artificial com o sistema nervoso humano, sendo estabelecida o que é definida como “conexão neuronal”. Este ciborgue crê na possibilidade de reprogramar a sua consciência através do uso de estimulantes, hormônios, e alucinógenos, além de conectar a sua mente a uma realidade virtual.

"As drogas, especialmente (e talvez exclusivamente) o LSD, a maconha, as anfetaminas e a cafeína fazem parte da subcultura hacker. Elas são consideradas essenciais para a operação e a flexibilidade da mente como um ‘programador chefe’ (HAMIT, 1993, pp. 245)".


O ciberpunk é tipicamente pós-moderno, híbrido, presente tanto da literatura quanto nas teorias advindas das ciências sociais. Representa um imaginário no qual a tecnologia é tão ou mais importante que a existência humana, um meio de descentralização de poder, uma forma de democratização política e um instrumento para a realização de uma realidade superior. Versão ciborgue dos hippies, as suas imagens são ao mesmo tempo produtos e produtoras desse contexto tecnológico, reivindicando um futuro no qual a interação entre seres humanos e máquinas é indissociável. (Ibid., p. 251)
Atualmente a sociabilidade se estrutura no espetáculo, na tecnologia, e no espectador através de três modelos: o modelo da comunhão, onde a sociabilidade consiste na dependência do indivíduo em relação ao grupo; o modelo da comunidade, onde a autonomia do indivíduo é relativa; e o modelo da sociedade, onde o indivíduo teria maior autonomia, sobretudo nos espaços regidos pelo anonimato, como o ciberespaço. (RODRIGUES 1990 apud Coletivo NTC, 1996, p. 91). A socialização mediada pelas tecnologias do imaginário ocorre de forma representada e abstrata, no qual o indivíduo é mero espectador do espetáculo. Quando o indivíduo participa diretamente, ou seja, está contaminado pela co-participação de outros e pela relação direta com o evento, a sua socialização baseada na expressão é definida como socialidade. A sociedade contemporânea não apresenta formas fixas de socialização, mescla sociabilidade mediada e socialidade direta, como quando uma representação é acreditada tal a pura expressão. Na pós-modernidade a sociabilidade está para a representação assim como a socialidade está para a expressão (Coletivo NTC, 1996, p. 73).
A articulação de corporações isoladas, grupos, tribos e outras modalidades de fragmentos sociais nas redes comunicacionais para que a própria sociedade sobreviva são reflexos do desenvolvimento científico e tecnológico. Este fenômeno é definido como uma “simulação mais acabada do social”. Vinculadas às redes comunicacionais surgem as massas mediáticas, e nesta interface entre as redes e as massas o social é reconfigurado, pensado somente como adjetivo (ação social, relação social) ou como raiz de derivações (sociabilidade, socialização) e não como um todo orgânico e funcional (Ibid., p. 89).
O ciberespaço, onde se dá a sociabilidade on-line, é um espaço imaterial tecnologicamente construído na camada eletromagnética do planeta e se pressupõe por computadores conectados por modens e fibras óticas, um espaço-velocidade que não pode ser comprovado empiricamente, embora seja real. O simulacro imagético, textual ou vocal é definido como um ”vestígio” do outro, espectro efeito de suas manifestações interativas na tela do computador. O destinatário dos investimentos humanos se apresenta fragmentado na sociabilidade ciberespacial, pois a relação de troca envolve ao mesmo tempo o indivíduo que interage, a máquina e o outro na rede. Nesta nova forma de sociabilidade a presença física não é decisiva. O indivíduo que interage acumula as funções de espectador, receptor, emissor e agente (Ibid., p. 101).
A partir de instruções traduzidas para linguagem de comando são acionadas leituras e interpretações programadas para que a ação correspondente aconteça envolvendo a presença de uma alteridade artificial e de uma alteridade humana “informaticamente determinada”. A imaterialidade da sociabilidade ciberespacial não se dá pelo contato com a máquina, que é ao invés marcadamente físico e material, mas em virtude dos processos internos ao sistema maquínico. Não existe contato físico entre o homem e o sistema de processamento do computador ao serem enviados os comandos que via teclado e mouse serão decodificados e representados no monitor numa interação em tempo real no espaço virtual. Ocorre frequentemente nessa sociabilidade a vivência de uma fusão imaginária do psiquismo com a alteridade computacional. A situação interativa que se instaura leva a máquina a não ser encarada pelo homem como um objeto exterior, uma vez que o próprio homem não se encara como ente fora do campo da máquina. Esta situação passa ser uma condição para a manifestação do ente no mundo (Ibid., pp. 99-100).
A comunicação aproxima-se cada vez mais de tipos de comunicação não-verbais, e se insere em uma nova “lógica estetizante” em razão das inúmeras visões de mundo e manifestações através da multiplicação dos media e das tecnologias digitais. A sujeição da linguagem à racionalidade técnica é considerada uma forma de controle e instaura uma nova divisão social, e aquilo que não é veiculado pelos meios de comunicação perde credibilidade e interesse (Ibid., p. 56).
Para Lemos (1996), se conectar ao ciberespaço significa um rito de passagem da modernidade para a pós-modernidade, a passagem do individualismo ao tribalismo digital com participação do fluxo de informações do mundo contemporâneo, obrigatório para os novos cidadãos da cibercultura. De Rosnay (1995) citado por Lemos (1996) explica o espaço virtual como uma entidade “quase biológica” denominada “cybionte”, um “organismo planetário único”, formado pelo conjunto de cérebros humanos conectados em rede aos computadores. Reflexo de uma tendência pós-orgânica da civilização contemporânea, o ciberespaço é a representação de um espaço mágico expandindo-se como uma espécie de “Inteligência Coletiva” (LÉVY, 1995 apud LEMOS, 1996).
As formas de construção autônoma de significado, identidade e resistência social e política migram para o ciberespaço. Nas cibercidades, ou cidades-ciborgue, surgem serviços de consumo baseados na informação e no conhecimento (LEMOS, 2001, p. 04). Evidenciam-se interações complementares entre a cidade física e a eletrônica. O espaço real não é desmaterializado ou substituído, ele apenas agrega o espaço virtual.


Inclusão social

No atual sistema capitalista, as riquezas estão atreladas à produção e consumo de produtos de última tecnologia, aumentando os abismos sociais. As medidas de universalização do acesso e o uso intensivo das tecnologias da informação devem ser adotadas em conjunto com políticas que visem a inclusão digital no combate da globalização hegemônica, no qual somente uma parcela da sociedade pode adquirir as novas tecnologias na forma de bens, e monopólios informacionais são consolidados ampliando as desigualdades socioeconômicas. A exclusão digital decorre da exclusão social e as políticas públicas para democratizar a informação, o conhecimento, e a comunicação devem envolver Estado, as comunidades locais, os movimentos sociais e organizações não-governamentais, “pensar globalmente para agir localmente”. A luta pela inclusão digital pode ser uma luta contra a globalização hegemônica, se resultar na inserção dos grupos socialmente excluídos da sociedade informacional e na sua alfabetização social. Caso contrário, o localismo globalizado de países ricos e o domínio oligopolista dos grandes grupos transnacionais serão ampliados (SILVEIRA, 2005, pp. 11-14).

"[...] a Internet é uma infovia de mão dupla [...] a falta de acesso alija o cidadão pobre dos circuitos econômicos dominantes, e mais: retira-lhe a possibilidade de incluir na rede o padrão cultural da sua realidade local. Portanto, incluir digitalmente é facilitar o acesso dos excluídos ao novo modo de produção e estilo de desenvolvimento social e cultural. Para isso, não basta fornecer o acesso às tecnologias da informação, mediante o uso de computadores e a alfabetização digital. É muito mais importante trabalhar com o fortalecimento da sociedade local visando propiciar as condições para uma apropriação cidadã dos conteúdos disponíveis na rede e para difusão dos saberes e fazeres comunitários. Sendo assim, a opção mais adequada para a inclusão de cidadãos pobres em países periféricos e semiperiféricos é o acesso coletivo às tecnologias da informação e da comunicação, por meio de telecentros comunitários coordenados por entidades representativas da sociedade civil local (SANTOS, 2003, p.03)".

De acordo com Silveira (2005, p. 05), o controle sobre os fluxos de informação se apóia e se organiza através dos mais modernos meios de comunicação que se encontram mal distribuídos entre a sociedade. Nesta perspectiva, a tecnologia toma para si a faculdade de emancipar o homem, embora ainda não seja prevista a democratização efetiva dos benefícios da revolução digital. As medidas de universalização do acesso e o uso intensivo das tecnologias da informação devem ser adotadas em conjunto com políticas que visem a inclusão digital para o combate da globalização hegemônica, onde uma parcela da sociedade detém a possibilidade de adquirir as novas tecnologias na forma de bens, e monopólios informacionais são consolidados ampliando as desigualdades socioeconômicas. A exclusão digital decorre da exclusão social e as políticas públicas para democratizar a informação, o conhecimento, e a comunicação devem envolver Estado, as comunidades locais, os movimentos sociais e organizações não-governamentais, onde sejam respeitadas as diversidades culturais (SILVEIRA, 2005, pp. 11-14).
Defendido por ciberpunks, o movimento do software livre é uma prática contra a globalização hegemônica, possibilita o acesso não só aos programas, mas também aos códigos em que foram inscritos. Ganha espaço como um sistema operacional completo e multifuncional para democratizar a inovações das tecnológicas. Expressa o potencial da rede e serve de modelo para a consolidação de soluções compartilhadas das questões complexas numa interação multicultural generalizada, a construção de uma comunidade transnacional. (RIBEIRO, 200 apud SILVEIRA, 2005, p. 19). Usado nos programas de inclusão digital movimenta a economia em razão de não ser cobrada licença de propriedade. Os recursos economizados podem ser investidos na formação, no treinamento e na educação digital para o fortalecimento das inteligências coletivas localizadas. Para o desenvolvimento global e sustentável o controle dos padrões, linguagens e protocolos de conexão devem ser públicos e econômicos (Ibid, p. 21 e 25).


Considerações finais:

A sociedade pós-moderna se conecta a matéria inorgânica experimentando a complexidade e a contradição de não possuir identidade fixa. A produção e a representação da cultura hipermediada na sociedade on-line pelas tecnologias digitais modifica as percepções e cria uma ideologia de tecnodependência. O pós-humano é resultado de uma revolução cognitiva e biológica que vincula a artificialidade ao modo de ser e estar no mundo, pelo desejo de transcender as referências econômicas, sociais, culturais, espaciais, temporais, corpóreas, subjetivas, e outras que separem a “criatura” do divino.
A alteridade humana “informaticamente determinada” navega no fluxo caótico de informações através de uma interface. A sua alfabetização digital lhe proporcionará o discernimento entre a revelação e o excesso. As preocupações vão além de garantir a todos o consumo dos novos produtos. Os usuários devem estar familiarizados com as potências das máquinas. Não cabe ao mercado conduzir o homem à sua emancipação, a articulação deve partir da sociedade começando pelas comunidades locais que devem preservar a sua diversidade, interagir, compartilhar, se localizar e se globalizar.


Referências:

FELINTO, Erick. A religião das máquinas: ensaio sobre o imaginário da cibercultura. Porto Alegre: Sulina, 2005.

__________________. A tecnoreligião e o sujeito pneumático no imaginário da cibercultura. ALCEU, v.6, n.12, jan. - jun. 2006, p. 115 a 125. Disponível em:<http://publique.rdc.puc-rio.br/revistaalceu/media/alceu_n12_Felinto.pdf>. Acesso em 20 out. 2008.

HABERMAS, Jurgen. [1968] Técnica e Ciência como ideologia. Lisboa: Edições 70, 1994

HAMIT, Francis. Realidade virtual e a exploração do espaço cibernético. Tradução Ana Paula Baltazar. Rio de Janeiro: Berkley, 1993. Título original: Virtual Reality and the Exploration of Cyberespace.

KIM, Joon Ho. Cibernética, ciborgues e ciberespaço: notas sobre as origens a cibernética e sua reinvenção cultural. Net. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre: vol.1, no. 21, jan. – jun. 2004. Disponível em: . Acesso em 20 set. 2008.

LEMOS, André. Bodynet e netcyborgs: sociabilidade e novas tecnologias na cultura comtemporânea. Net. Usinos, 1997. Disponível em: <http://66.102.1.104/scholar?hl=pt-BR&lr=&q=cache:Yzm_s702TIQJ:www.comunica.unisinos.br/tics/textos/1997/1997_al.pdf+cyborg+prot%C3%A9tico+e+interpretativo>. Acesso em 13 de out. 2008.

______________________. Estruturas Antropológicas do Ciberespaço. In: Textos de Cultura e Comunicação, n. 35, Facom/UFBA, Julho 1996. Disponível em < http://www.facom.ufba.br/ciberpesquisa/lemos/estrcy1.html >. Acesso em 19 out. 2008.

_____________________. Cidade-Ciborgue. A Cidade Na Cibercultura. Salvador: 2001. Disponível em: <http://www.facom.ufba.br/ciberpesquisa/andrelemos/cidadeciborgue.pdf> Acesso em 05 out. 2008.

____________________. Cibercultura, tecnologia e vida social na cultura contemporânea. Porto Alegre: Sulina. 2ª ed. 2004.

OLIVEIRA; PIZZI & GONÇAL. Ciborgue: humano e comunicação. Net. São Paulo: Revista Ghrebh, n. 06, nov. 2004. Disponível em: <http://www.revista.cisc.org.br/ghrebh6/artigos/06fatima.htm>. Acesso em 20 set. 2008.


PETRY, Luís Carlos. O ciborgue e a arte da hipermídia. In: 16° ENCONTRO NACIONAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PESQUISADORES DE ARTES PLÁSTICAS DINÂMICAS EPISTEMOLÓGICAS EM ARTES VISUAIS. Florianópolis: set. de 2007. Disponível em: , Acesso em 20 set. 2008.

RUDIGER, Francisco Ricardo. Introdução ás teorias da Cibercultura: perspectiva do pensamento tecnológico contemporâneo. Porto alegre: Sulina, 2ª ed. 2007.

SANTOS, Adroaldo Quintela. Inclusão digital e desenvolvimento local no Brasil. In: VIII CONGRESO INTERNACIONAL DEL CLAD SOBRE LA REFORMA DEL ESTADO Y DE LA ADMINISTRACIÓN PÚBLICA, out. 2003. Panamá: Disponível em: <http://www.clad.org.ve/fulltext/0047817.pdf>. Acesso em 05 nov. 2008.

SILVEIRA, Sergio Amadeu da. Inclusão digital, software livre e globalização contra-hegemônica. In: Seminários Temáticos para a 3ª Conferência Nacional de C, T & I. Revista IBCT, Parcerias Estratégicas, nº. 20, jun. 2005. p. 01-26. Disponível em <http://revista.ibict.br/inclusao/index.php/inclusao/article/view/7/13
http://64.233.179.104/scholar?hl=pt-BR&lr=&q=cache:5RVFTk_7sBgJ:reposcom.portcom.intercom.org.br/dspace/handle/1904/17042++antropologia+cibercultura>. Acesso em 20 out. 2008.

SFEZ, Lucien. Crítica da Comunicação. Tradução: Maria Stela Gonçalves e Adail Ubirajara Sobral. São Paulo: Edições Loyola, 1994. Título original: Critique a la communication.

TEIXEIRA, João de Fernandes. O que é inteligência artificial. Coleção Primeiros Passos. São Paulo: Brasiliense, 1990.


[1] Trabalho apresentado para Mesa de Iniciação Científica da VI Semana de Comunicação da Universidade Estadual de Santa Cruz, Comunicação e Pós-modernidade.
[2] Estudante de Graduação. 7° Semestre do Curso de Comunicação Social – Rádio e TV, da UESC-BA, e-mail: camilla_ramos81@hotmail.com.

Sugiro também leitura sobre "Ciberativismo"!

Bjuxxxxxx


quinta-feira, novembro 20, 2008

Consegui voltar!

Fui levada às alturas

Aos 12 anos de idade eu tive uma das experiências mais marcantes da minha vida! O meu primeiro beijo foi no dia 19 de dezembro de 1993, na roda-gigante de um parque de diversões. Literalmente, o cara me levou às alturas!
Eu não esperava que fosse acontecer naquele dia, mas eu já sonhava com isso. Estava em férias passeando com minhas primas numa fresca noite de domingo (não lembro a hora exata). Ele era bem mais velho, já tinha 19 anos. Foi um momento mágico e ganhei até algodão doce! Na verdade nossas famílias são amigas, nos conhecemos quando eu tinha uns 4 anos, tem até foto da gente brincando. Durante dois anos mantive um compromisso mesmo morando em São Paulo e ele na Bahia com encontros somente nas férias. Terminei com ele porquê sabia que ele ficava com outras. Isso não me magoou porquê eu sabia que seria impossível exigir fidelidade. Era super carinhoso e NUNCA forçou a barra. No começo a minha madrasta fez meu pai proibir o namoro e eu saia escondida para ficar com ele. Acabaram permitindo nosso namoro "na porta de casa".
Há anos não o vejo, sei que hoje ele é separado e cria um casal de filhos. Ainda me manda recados dizendo que nunca me esqueceu. Nem imagina que aquele foi o meu primeiro beijo... Fiquei com vergonha de dizer que nunca havia sido beijada!


Post para o Tudo de Blog


Hoje é o Dia da Consciência Negra!

Infelizmente os negros ainda sofrem muito preconceito! Somos fortes, nossa cultura é rica e a batucada espanta a tristeza! Com luta, chegaremos a um dia onde as diferenças sejam respeitadas, Oxalá!
Clareie as suas idéias!

Prometo que volto amanhã... essa foi só pra matar a saudade!

quarta-feira, novembro 05, 2008

Meu niver!

Hoje é meu aniversário (27 anos) e não poderia deixar de registrar no meu blog o quanto estou feliz! estou cheia de novidades, de coisas a agradecer a vida, aos amigos a Deus... Mas agora não posso me prolongar.
Volto até sexta, para postar paa o tudo de blog também!
Fui...

quarta-feira, outubro 29, 2008

Mais motivos para deixar o mundo mais pink...


Menina-moça

Eu sou do tempo dos vinis de cantiga de roda, quando ser criança era acreditar em Papai Noel, sonhar em morar em uma fábrica de doces ou de brinquedos, "pintar o sete"... sou do tempo em que a gente pedia para o Papagaio Loro do Bico Dourado mandar cartinha para o namorado... oh tempo bom!
Hoje em dia as crianças são diferentes, querem se vestir como adultos e se comportar como adultos. Uma amiga minha que tem uma filha de seis anos me disse outro dia que fica apavorada com a quantidade de informação que a garota assimila. Ela me disse que sua filhinha mesmo tão pequena conversa como se já fosse uma adolescente.
O problema é que informação não é o mesmo que conhecimento e não ser inocente não significa ser maduro. Pensar que "já não fazem mais crianças como antigamente", faz sentido se pensarmos que nós também já não somos os mesmos, pois sonhamos menos. Acho que isso se reflete nas crianças que acabam herdando tudo, inclusive o imaginário dos adultos.


PS: No caso da minha amiga, acho que ela está exagerando porque ela é fofa e a filha dela também. Isso deve ser é coisa de mãe!

segunda-feira, outubro 27, 2008


Estou indignada com o caso da menina Eloá de Santo André... Cada vez que vejo um crime como este me pergunto como alguém pode chegar a este ponto e achar que está sendo movido pelo amor.
Já vi casos assim de perto, de colega de escola e de faculdade. O pior é que algumas pessoas tentam justificar o ato do assassino se baseando em idéias machistas!
E isso do pai dela ser um criminoso foragido e acobertar a violência que a filha sofria do namorado pelo fato de eles serem parceiros no crime?!
Assusta pensar que você pode se envolver, chegar a amar alguém que poderá vir a ser o seu algoz...

domingo, outubro 19, 2008

O tempo corre contra mim!

Estou há quase uma hora tentando escrever sobre procrastinação, para o Tudo de Blog... Faltam oito minutos para eu ter que enviar o post para a Naty e não consigo escrever nada que preste, sei lá não estou inspirada, só atrasada!
Deve ser porquê estou super cansada e ainda tenho duas resenhas pra fazer em casa, dois resumos e o fichamento de um texto... tudo para esta quarta. Eu não consigo mais deixar as coisas para a última hora hoje em dia, tento adiantar ao máximo porquê é tanta coisa se acumulando que tenho medo de não conseguir (mas confesso que muitas vezes me atrapalho, como agora!).
Acho que deixar as coisas para última hora não tem haver necessáriamente com irresponsabilidade, às vezes é só falta de organização... ou será o tempo correndo contra ?
Vixe, só restam dois minutos, fui!
kkkk Só enviei com sete minutos de atraso... Tá bom, por quê eu não tentei ostar mais cedo? Eu estou atolada de coisas da facu, tipo decupagem de vídeo, memorial de vídeo, prova, resumos e resenhas para o projeto da monografia, fichamento de um texto de um curso de extensão... estou virando a noite já tem mais de uma semana , tento adiantar tudo ao máximo, mas cada vez aparece mais trabalho! E hoje, pleno domingão tive que dar uma pausa para... fazer faxina!
Eu já fui mais sossegada, mas ultimamente o que me atrapalha mesmo é a falta de orfganização, eu sempre fui muito atrapalhada! Mas no fim vai dar tudo certo, sempre dá... pelo menos quando me esforço!
Bom agora vou mesmo que amanhã tenho que estar de pé às 06:00hs e nem sei que hora durmo hoje!

quinta-feira, outubro 16, 2008

Deus que me perdoe, mas para mim perdão tem limite!

Eu acabo perdoando quando alguém me magoa ou me sacaneia, mas confesso que não é tão fácil assim... Na verdade o que acontece é que sei que guardar rancor, arrastar uma situação mal resolvida ou ser muito dura com alguém que é importante para mim não adianta nada, pelo contrário, me incomoda!
Claro que eu curto a raiva, também não vou ficar me reprimindo, mas no fim das contas, quem nunca errou, ou magoou alguém mesmo sem querer? O negócio é que não dá pra achar que as coisas continuarão iguais, que quem vive pisando na bola merece ter a mesma confiança de alguém que pensa antes de agir para não prejudicar o outro (no caso eu).
Perdoar eu perdôo, mas dependendo do que tenha acontecido eu prefiro me afastar, nem que seja por um tempo.
Tipo uma mancada eu relevo, duas mancadas eu fico esperta e três mancadas... aí já é demais!
Post para o Tudo de blog!

sábado, outubro 11, 2008

Uma amiga minha me enviou por e-mail...

Diferentes maneiras de contar a mesma história de Chapeuzinho Vermelho na imprensa ...
JORNAL NACIONAL (William Bonner): 'Boa noite. Uma menina chegou a ser devorada por um lobo na noite de ontem...'. (Fátima Bernardes): '... mas a atuação de um caçador evitou uma tragédia'.
PROGRAMA DA HEBE (Hebe Camargo): '... que gracinha gente. Vocês não vão acreditar, mas essa menina linda aqui foi retirada viva da barriga de um lobo, não é mesmo?'
BRASIL URGENTE (Datena): '... onde é que a gente vai parar, cadê as autoridades? Cadê as autoridades? ! A menina ia para a casa da vovozinha a pé! Não tem transporte público! Não tem transporte público! E foi devorada viva... Um lobo, um lobo safado. Põe na tela! Porque eu falo mesmo, não tenho medo de lobo, não tenho medo de lobo, não.'
VEJA Lula sabia das intenções do lobo.
CLÁUDIA Como chegar à casa da vovozinha sem se deixar enganar pelos lobos no caminho.
NOVA Dez maneiras de levar um lobo à loucura na cama.
FOLHA DE S. PAULO Legenda da foto: 'Chapeuzinho, à direita, aperta a mão de seu salvador'. Na matéria, box com um zoólogo explicando os hábitos dos lobos e um imenso infográfico mostrando como Chapeuzinho foi devorada e depois salva pelo lenhador.
O ESTADO DE S. PAULO Lobo que devorou Chapeuzinho seria filiado ao PT.
O GLOBO Petrobrás apóia ONG do lenhador ligado ao PT que matou um lobo pra salvar menor de idade carente.
ZERO HORA Avó de Chapeuzinho nasceu no RS.
AGORA Sangue e tragédia na casa da vovó.
CARAS (Ensaio fotográfico com Chapeuzinho na semana seguinte) Na banheira de hidromassagem, Chapeuzinho fala a CARAS: 'até ser devorada,eu não dava valor para muitas coisas da vida. Hoje sou outra pessoa'.
PLAYBOY (Ensaio fotográfico no mês seguinte) Veja o que só o lobo viu.
ISTO É Gravações revelam que lobo foi assessor de político influente.
SUPER INTERESSANTE Lobo mau! mito ou verdade ? Vamos determinar se é possível uma pessoa ser engolida viva e sobreviver
  • Putz, eu achei super engraçado este texto!
Hummm..., e se fosse na CAPRICHO?
Acho que "AVERMELHOU GERAL! Cinco looks direfentes e mais de 15 modelos de capas e chapéus pra você arrasar por aí"!
kkkkkkkkk
Ah, odiei o resultado da eleição da cidade onde moro: Foi eleito o vice do atual prefeito... situação de desespero!
Volto logo, bjuxxx!
Ah, visita o site da Capricho e veja a animação do deixe o mundo mais pink... fofíssimo!<http://republica.capricho.abril.com.br/deixeomundomaispink/>.
Deixe o mundo mais Pink!

domingo, outubro 05, 2008

Todos pela democracia!

Eu ainda não votei... Preferi passar antes aqui na lan pra resolver os meus pepinos com medo da lan não funcionar mais tarde, mas já estou decidida quanto ao meu voto!
A cidade onde moro, Itabuna, fica no interior da Bahia e é marcada por compra de votos, crimes pela disputa de poder e é uma cidade muito mal cuidada. Eu moro aqui há 5 anos e na última eleição para prefeito foi eleito o cara que era acusado de assassinato, de roubo, de várias coisas horríveis e mesmo assim ele foi eleito.
Eu não sei até que ponto as acusações são verdadeiras, mas odiei a gestão dele. Os hospitais foram sucateados e ele só fez duas praças e um espaço (mal feito) para os vendedores ambulantes.
O candidato apoiado pelo atual prefeito, (o seu vice) está forte, disputando cada voto com a candidata do PT. Havia mais um candidato forte, que já foi aliado do atual prefito mas rompeu com ele... e que desistiu da sua candidatura na última sexta... Sinceramente prefiro mil vezes que a candidata do PT ganhe, pq pelo menos ela assinou um acordo com a juventude de Itabuna (incluindo UJS) e continuar como está não dá. Estou tranquila qt ao meu vereador! Daqui a pouco vou lá.
Nisso que estou estudando sobre o ciborgue e a condição humana na interface com a tecnologia, vejo como o "sistema" interfere em nossas vidas, fazendo com que apesar de todas as mudanças que as novas tecnologias trazem para a nossa percepção e construção do "Eu", a tecnocracia ( o governo da técnica, a grosso modo), submete todas as nossas vontades em nome do interesse do coletivo (que é capitalista burguês) Então , só nos resta exercer a democracia de fato, para que a vontade do homem, do povo, seja respeitada!
Mudando de assunto...

Saúde é o que interessa!

Durante a minha adolescência fiz loucuras para emagrecer... ficava de jejum o máximo que podia (às vezes até dois dias só na água ou uma fruta), tomava laxante, shakes e sopas, tudo em busca das medidas perfeitas.
Hoje, estou acima do meu peso, mas não estou ligando muito... a minha família e os meus amigos parecem estar mais preocupados do que eu, (peraê, também não é caso de obesidade mórbida, é que comparado ao que eu era antes devido a preocupação que eu tinha, estou (bem) gordinha, mas nada absuuurdoooo).
Há mais de um ano tenho tentado me alimentar melhor ( inspirada em técnicas indianas para o bem-estar), comendo comida viva (vegetais crus, semi-crus e sementes germinadas), arroz integral, sem sal, regulando ao máximo o açúcar e muita água e suco de luz. Mas não fiz dieta (ainda como brigadeiro, sorvete ou outro tipo de comida que não seja natural quando não tenho opção) e como estava parando de fumar, acabei meio que descontando na comida e engordei, além de ter feito tratamento com uns remédios que segundo o meu médico me fariam engoradar um pouco.
Não vou dizer que não gostaria de estar mais magra, podendo usar todo o meu guarda-roupa, mas isso não é mesmo uma prioridade para mim. Vou emagrecer (já emagreci uns 5 desde agosto), mas sem me pressionar, buscando sim qualidade de vida e não corresponder a um padrão estético. Esta é a diferença!
(Post para o tudo de blog)

Bom, fico por aqui, volto logo, bjuxxx!!!

segunda-feira, setembro 29, 2008

Um tempinho pra postar...

Como eu gostaria de poder postar mais vezes...
Eu adoraria ver o meu blog bombar tipo uns que eu visito com trocentos comentários e tals! Assim que eu tiver uma brecha vou dar um jeito nisso!
Eu acabo de voltar da gravação de um vídeo documentário (educativo) sobre o acarajé. Eu estou produzindo e isto está sendo muito cansativo, apesar de eu amar o que faço.
O engraçado é que mesmo estando na Bahia, as pessoas da cidade onde moro não vendem acarajé vestidas de baianas (tem até homens vendendo). Algumas pessoas até dizem que não acham que o acarajé tenha alguma relação com o candomblé ( o acarajé é um prato africano, trazido pelos escravos e é oferecido aos orixás, em especial Iansã) ou se recusariam a comer um acarajé preparado por uma filha de santo. Sem contar que o próprio acarajé tem ao longo dos anos perdido as características de sua origem, pois já existe acarajé por quilo com recheios variados, acarajé light, "acarajé de Jesus" (aternativa encontrada por évangélicos para vender ou come-lo) e até massa semi-pronta em pó.
Eu não gosto muito de acarajé pra falar a verdade, eu prefiro abará e tenho comido horrores nas gravações (não de graça infelizmente). Eu acabo não resistindo (assim como a equipe toda) e também tenho que fazer uma média com os donos dos pontos para que eles colaborem partivcipando do vídeo. Do que eu gosto mesmo é do vatapá, oh delícia!
Mudando de assunto, modifiquei o meu projeto de monografia.... não irei mais pesquisar sobre ciberarte... Agora resolvi escrever sobre o ciborgue e irei usar o filme "Minority Report" de Steven Spielberg para análise.
Nessas pesquisas que tenho feito tenho descoberto coisas interessantíssimas sobre cibercultura, ciberespaço e ciborguização.
Se você não sabe o que é ciborgue eu explico: é uma nova espécie humana que surge através da interface entre o homem e as tecnologias. Próteses estéticas ou médicas, vivências virtuais, drogas ou medicamentos que modificam a nossa percepção agindo no cérebro, a própria internet, televisão e cinema fazem de nós ciborgues ( e estamos cada vez mais nos convertendo em organismos cibernéticos).
Até a tecnologia ser incorporada de fato ao nosso cotidiano (dinheiro eletrônico, engenharia genética, salas de bate-papo, etc) muitos debates ocorreram no campo da filosofia, sociologia e tals sobre a possibilidade da tecnologia ser prejudicial para a humanidade. Isto porque o pensamento humanista entra em crise e daí surgem correntes que evocam o pós-humano, o ser humano melhorado através da sua racionalidade técnica (o homem pós-moderno). O próprio homem é entendido como uma máquina, como um objeto no mundo como outro qualquer uma vez que somos um agregado de informações (genéticas). A cibernética é uma ciência que equaliza todos os "objetos" que conhecemos como agregado de informações e aliada à telemática gerou o que conhecemos como cibercultura. (a cibernética não anula o "Eu", o espírito, consequentemente a possibilidade do homem (re) conhecer a sua essência).
Muitos teóricos dizem que somos todos ciborgues de alguma maneira e que o homem das cavernas que transformava o osso, a pedra ou o metal em artefatos seria um ancestral do ciborgue.
A questão é que cada vez mais a técnologia deixa de ser apenas manipulada por nós para se tornar uma uma parte do que somos.
No filme em questão existem várias referências desta interface homem-máquina ou homem-tecnologia.
O assunto dá pano pra manga, mas fico por aqui, bjuxxx!


Referências:

FRANCO, Edgar. Será o Pós-humano?, Ciberarte & Perspectivas Pós-Biológicas publicado em <http://posthuman.tipos.com.br/arquivo/2007/02/19/sera-o-pos-humano>, acesso em 20 de setembro de 2008.

KIM, Joon Ho. Cibernética, ciborgues e ciberespaço: notas sobre as origens da cibernética e sua reinvenção cultural, artigo publicado em , acesso em 20 de setembro de 2008.

LEMOS, André. Cibercultura , tecnologia e vida social na cultura contemporânea. Porto Alegre: Sulina. 2ª ed. 2004.

OLIVEIRA, Fátima Regis de, PIZZI, Fernanda & GONÇAL, Márcio Souza. Ciborgue: humano e comunicação, artigo publicado na Revista on-line Ghrebh em novembro de 2004 no endereço: <
http://www.revista.cisc.org.br/ghrebh6/artigos/06fatima.htm>, acesso em 20 de setembro de 2008.

PETRY, Luís Carlos. O ciborgue e a arte da hipermídia, artigo publicado no site: , acesso em 20 de setembro de 2008.

RUDIGER, Fancisco Ricardo. Introdução ás teorias da Cibercultura: perspectiva do pensamento tecnológico contemporâneo. Porto alegre: Sulina, 2ª ed. 2007.

SPIELBERG, Steven. Filme Minority Report, A Nova Lei. Twentieth Century Fox: 2003

"O Caminho da Vida

O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos.

A cobiça envenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódios... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínios.

Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela.

A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria.

Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.

Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade.

Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura.

Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido"

Charles Chaplin

*( encontrado no site: <http://www.pensador.info/p/charles_chaplin_poemas_sobre_a_vida/1/>, consultado em 29 de setembro de 2008)

domingo, setembro 21, 2008

Paz, Carnaval e futebol não matam, não engordam e não fazem mal!

Bandeira branca!

Ás vezes diante de um acontecimento, de uma situação (enfim...), é difícil ficar de braços cruzados! Há casos em que devemos nos mobilizar, "pôr a boca no trombone", defender a nossa causa!
Podemos defender causas sozinhos, em grupos, politicamnete corretas ou não, altruistas ou egoístas, mas temos que defender algo... ou corremos o risco de passar um vida indo de acordo com a direção que o vento sopra.
Eu defendo a liberdade de amar e ser amado, a amizade sincera, o respeito, a preservação da natureza, o direito à educação, moradia e alimentação para todos (hey, não sou candidata não, kkkkk), e muitas outras que fariam da minha bandeira um verdadeiro mosaico. Mas, dentre todas as causas e cores que possam compor uma bandeira, a da paz deve ser a mais importante, aliás ela deve ser a razão de toda luta e o princípio também!


Post para o Tudo de Blog

domingo, setembro 14, 2008

Mais uma (de amor)

Busque amor, novas artes, novo engenho

Busque amor, novas artes, novo engenho
Pera matar-me, e novas esquivanças,
Que não pode tirar-me as esperanças,
Que mal me tirará o que eu não tenho.
Olhai de que esperanças me mantenho!
Vede que perigosas seguranças!
Que não temo contrastes nem mudanças,
Andando em bravo mar, perdido o lenho.
Mas, enquanto não pode haver desgosto
Onde esperança falta, lá me esconde
Amor um mal, que mata e não se vê,
Que dias há que na alma me tem posto
Um não sei quê, que nasce não sei onde,
Vem não sei como e dói não sei porquê.

Luís de Camões

***

Depois de um tempão sem postar, estou aqui matando a saudade e deixando mais um poema que eu adoro!
Estou correndo tanto que mal tenho tempo de me dedicar à leitura, (ou até mesmo escrever algo), postar no blog...
Estou correndo atrás de um projeto de uma sala de cinema aqui na cidade onde moro onde sejam exibidos somente filmes brasileiros (antigos, recentes, underground...). Tomara que dê tudo certo!
Graças a Deus está tudo ok com a minha monografia (sobre a perspectiva estética na cibercultura). Esta arte aí em cima faz parte do acervo do artista plástico Otávio Filho, professor na universidade onde estudo e Doutor em Comunicação e Semiótica.

Eu pretendo analisar as suas obras em meu trabalho de conclusão de curso. quer ver mais obras dele?: http://www.facom.ufba.br/pesq/cyber/otavio/

Estou cada vez mais apaixonada pela tal "Arte Digital", assim que eu tiver tempo invistirei nisso!
Aqui mais uma! Dê uma olhada no acervo, são ótimas!

Vou ficando por aqui, bjuxxx!

quarta-feira, setembro 03, 2008

Correria...

Desiderata (*)

Vá placidamente por entre o barulho e a pressa e lembre-se da paz que pode haver no silêncio.
Tanto quanto possível sem capitular, esteja de bem com todas as pessoas.
Fale a sua verdade calma e claramente e escute os outros, mesmo os estúpidos e ignorantes; também eles têm a sua história.
Evite pessoas barulhentas e agressivas, elas são tormentos para o espírito.Se você se comparar aos outros pode tornar-se vaidoso e amargo, porque sempre haverá pessoas superiores e inferiores a você.Desfrute suas conquistas assim como seus planos.
Mantenha-se interessado em sua própria carreira, mesmo que humilde; é o que realmente se possui na sorte incerta dos tempos.
Exercite a cautela nos negócios porque o mundo é cheio de artifícios.
Mas não deixe que isso o torne cego à virtude que existe.Muitas pessoas lutam por altas idéias e por toda parte a vida é cheia de heroísmo.
Seja você mesmo, não finja afeição nem seja cínico sobre o amor, porque em face de toda aridez e desencadeamento ele é perene como a grama.
Aceite gentilmente o conselho dos anos, renunciando com benevolência as coisas da juventude.
Cultive a força do espírito para proteger-se num infortúnio inesperado, mas não se desgaste com os temores imaginários; muitos medos nascem da fadiga e da solidão.
Acima de uma benéfica disciplina seja bondoso consigo mesmo.
Você é filho do universo, não menos que as árvores e as estrelas; você tem o direito de estar aqui.
E que seja claro ou não para você, sem dúvida o universo se desenrola como deveria.
Portanto, esteja em paz com Deus, qualquer que seja sua forma de concebê-lo.
E sejam quais forem sua lida e suas aspirações na barulhenta confusão da vida, mantenha-se em paz com a alma.
Com todos os enganos, penas e sonhos desfeitos, este é ainda um mundo maravilhoso.
Esteja atento.

Willian Shakspeare

domingo, agosto 24, 2008

Afe...



"Amigo é coisa pra se guardar debaixo de sete chaves..."

Penso que de tão rara uma verdadeira amizade tem um valor incalculável! Não existe nada mais triste do que ser sozinho... E não existe nada melhor do quer ter um daqueles amigos que a gente se identifica, que curte as mesmas coisas que a gente, que a gente não tem vergonha de se abrir, que só de olhar a gente já sabe o que o outro pensa, tipo "Thelma e Louise", amigos até a morte...
A maior parte dos meus amigos (de fé, irmãos, camaradas) estão em São Paulo e aqui na Bahia fiz poucos ( mas que valem ouro!). Eu gostaria muito de ter também a amizade da minha irmã! Infelizmente não tenho um bom relacionamento com a minha única irmã e não ter esta amizade me custa muito caro, faz uma super falta! É muito chato conviver com alguém que você adora mas não consegue se relacionar. Eu gostaria de poder trocar segredos com ela, de sair pra tomar um sorvete e dar risada, mas isso é muito difícil... Meus amigos são o meu tesouro (e tenho a alegria do meu pai ser um deles!) e não sei viver sem eles. Apesar de já ter sido roubada, ter sido traída de várias formas e quebrado a cara, eu continuo acreditando na amizade. Só procuro escolher melhor, ser mais seletiva e não perder de vista que "EU" devo ser a minha melhor amiga. (Tudo de blog, "Quanto vale uma amizade?)

Bom, fico por aqui, estou me sentindo melhor... porquê eu adoro postar neste blog!

sábado, agosto 23, 2008

Foi por pouco, mas conseguimos!


Esqueci de dizer no último post que o evento que eu ajudei a produzir comemorando o dia do Estudante junto com a União da Juventude Socialista foi óoootimo. O som da banda que eu levei foi muito massa (anarquizombi, punk) e se pode aguardar que vai ter mais! Acabaram ontem as inscrições de projetos culturais pra um programa desenvolvido pelo Banco do Nordeste bancando estes eventos. Estamos tentando patrocínio para a produção de um vídeo documentário onde a União da Juventude Socialista em conjunto com a Associação Baiana de Estudantes Secundaristas vai ajudar as escolas da cidade a montarem os seu Grêmios. Algumas escolas daqui de Itabuna enfrentam problemas sérios de instalações, falta de professores, perseguições qd reinvidecam algo e esta articulação é prevista em lei! A passagem de ônibus também é um absurdo e estudante não paga exatamente meia passagem. A intenção é formar a União Municipal dos Estudantes Secundaristas. E faz parte do projeto também uma Virada Cultural e Esportiva, onde mais uma vez a galera vai poder se apresentar (música, poesia, teatro) e competir na modalidades de volei, futsal e handebol! Tomara que dê certo... Acabamos nos enrrolando e quase que perdemos a hora do correio... sorte é que a agência do correio do shopping fecha mais tarde!
Tem um post pra fazer pro tudo de blog mas vou deixar pra amanhã...
Ah, eu fiquei sabendo hoje que saiu na revista Capricho uma publicação de um post onde falo de minha experiência com drogas... vai gerar um mal estar na minha casa, tenho certeza... e estou me sentindo péssima, pq li agora o que os outros dois textos dizem e estou me sentindo um pouco mal, sei lá... mas fazer o quê?, esta sou eu também! O importante é que eu dei a volta por cima e escolhi gostar de mim!
Então até amanhã...

terça-feira, agosto 19, 2008

Ufa, finalmente um momento para respirar!


Não pude retornar amanhã...

Amanhã na verdade foi ontem.

O bom é que pude vir hoje!


Aqui estou, novamente postando no meu bloguxo e cheia de novidades.

Bem, eu consegui ficar sem fumar como jurei a mim mesma e a dieta está começando a fazer efeito (ainda bem!).

Não sei exatamente como nem porquê eu simplesmente voltei a fumar nas férias. Tipo na balada, todo mundo fumando, foi batendo uma vontade (antes eu sentia ânsia, era mais fácil resistir nesta época... e também quando eu não estava fazendo balada... mas agora as férias acabaram, e as baladas também) e eu acabei fumando um, dois, três cigarros de um amigo meu. Não satisfeita com os três cigarros do meu amigo (eu não lembro se foram mesmo três) e sem graça de pedir mais um a ele eu comprei uma carteira para mim. Daí pra não pedir mais nenhum cigarrinho pro meu amigo ( mentira, eu pedia sim... às vezes ele oferecia, tipo esquecia que eu não estava fumando), eu comprei mais uma, duas, três carteiras (eu não lembro quantas foram... mas foram mais de cinco pelo menos!) e eu havia voltado a fumar.

Isso não pode acontecer de jeito nehum, eu sei o quanto me fez bem parar de fumar (por motivos filosóficos e buscando uma melhor qualidade de vida) e eu TENHO que resistir!

Bom, vou mudar de assunto pra não ficar lembrando... Está mesmo muito difícl resistir.

Não é só falta de vergonha na cara não. Eu também estou tendo um sirico-tico por causa da volta às aulas. Estou procurando professor para me orientar (tenho mais uma semana pra isso), tenho que produzir um vídeo sozinha com trilha sonora (edição de trilha sonora). acho que pode ser vídeo minuto, mas mesmo assim, não vai ser fácil.

Ainda tenho que produzir um vídeo educativo sobre o acarajé e a sua importância na cultura e economia baiana (este com mais 3 colegas), fazer o Memorial deste vídeo (tenho que ler no mínimo uns quatro autores sobre o tema, fora os textos obrigatórios... naõ é só isso, começar a escrever a monografia, ( aí já são pelo menso 3 autores... já li 2, mas já percebi que vou ter que ler no mínimo 6 pelo tema que escolhi: "A Cibercultura e a sua perspectiva estética".

Na minha monografia vou falar de pós-modernidade, da interferência (cultural) da tecnologia em nossa realidade e da linguagem anárquica da arte pós-moderna(anti-arte, sem estética propriamente dita) onde se inserem as artes eletrônicas e cibernéticas.

A arte eletrônica é marcada pela presença da tecnologia (podendo ser digital ou não), pela possibilidade de interação com o receptor (até o modernismo a arte era contemplada, aqui ela é vivenciada, percebida) , simulação de uma vivência explorando ao máximo os sentidos ( realidade virtual) e pela constante releitura de outros estilos e apropriação e manipulação daquilo que já existe (tipo samplear uma música... o rap é considerado arte (música) eletrônica).

Amanhã devo defender o meu tema na aula com power point e tudo! SORTE pra mim!

Ah, outra característica é a possibilidade de múltiplas interpretações já que depende da interação de cada um com a obra o sentido que ela terá... puxa eu estou amando ler sobre, mas é um pouco complicado, é muita coisa! Mas tudo bem, se eu quiser relamente tentar mestrado devo me acostumar!

Bom vou indo pq tenho que terminar uma pesquisa aqui pra começar a montar a minha apresentação amnhã, dar uma melhorada no projeto que devo enviar ao professor candidato a meu orientador amanhã, e..... chega, estou dando curtoooooooo

Ah, acabei não postando este fim de seman um post para o Tudo de Blog... era sobre espionagem na internet, tipo fuçar o orkut do namorado, de amigos, inimigos... Eu não costumo fazer isso (juro!), por falta de tempo, de necessidade e de vontade (não necessariamente nesta ordem) Pode acontecer de tudo, tudo pode mudar, inclusive a nossa forma de interagir com o mundo e de estar no mundo, mas a vulnerabilidade do homem a impulsos como o da curiosidade (e domínio), fazer barraco (e porcaria), não muda nunca! Seja na terra, no ar, debaixo d´água, de frente, de lado e no ciberespaço, (ufa), estamaos sempre cultivando nossos vícios e fraquezas... (ainda bem que ainda não inventaram charutarias virtuais... quer dizer parece que tem um site que a galera acende um baseado virtual, sei lá... Bom deixa pra lá!

Eu estou lendo muito sobre ciberespaço, sociedade em rede e observando que a tecnologia interfere direta e intensamente na vida do homem, a ponto dela ter sido rejeitada durante toda a história (dos gregos aos iluministas). Mas com na Revolução Industrial passamos inevitavelmente a ter a técnica (ou tecnologia) como um fator importante para o nosso desenvolvimento e sobrevivência. No caso, a sobrevivência do capitalismo, e assim o pensamento humanista entra em crise e passamos a vivenciar a tecnocultura.

Com o desenvolvimento das tecnologias eletrônicas e informáticas, a telemática (convergência entre rede de telecomunicação, meio de comunicação e informática, o que possibilita a internet, enfim), vivenciamos a tecnocultura em sua forma mais grave, a cibercultura.

E como a cultura influencia diretamente a inspiração e expressão artística do homem, a cibercultura tem também a sua perspecita estética que nasce sob a mesma perspectiva da arte pós-moderna que se inicia com a Pop Art. Aqui não há mais a necessidade de criar o inédito, o funcional, mas recriar, reler e não ter uma função definida. Ser arte por si e não como finalidade... Bom, da soma da criatividade e irreverência do artista pós-moderno com as possibilidades técnicas da eletrônica e cibernética nasce a arte eletrônica ou arte cibernética ou ciberarte ou arte da comunicação (pleo fato de muitas vezes se utilizar de tecnologias da comunicação como o vídeo, o computador (CD-rom ou no ciberespaço), satélite, etc)....

Olha, vou ficar por aqui, tá na minha hora mesmo, estou morta de cansada e como disse eu tenho que preparar uma apresentação ainda!

Bjuxxx, até mais!

PS: Não tem como eu reler pra corrigir o que não dá pra entender, sorry!